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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ceia do Fortalecimento - 29/01 - Por Pr. Valtair

Texto: II Reis 6.8-22

            Israel estava para ser alcançada pelo exército da Síria, porém o Senhor a livrou não uma nem duas vezes. Quantas vezes nós mesmos não estamos na mira do inimigo, prestes a sermos atacados e destruídos  por ele, mas o Senhor também nos livra não uma nem duas vezes.
            O exército de Israel ouviu e obedeceu a orientação do profeta e não insistiu em seguir por um caminho que seria a sua destruição. Será que nós sabemos exatamente por onde temos andado? Será que temos dado ouvidos às orientações do profeta? Ou será que temos nos arriscado e desobedecido à voz de Deus?
            Nosso inimigo não cessa de guerrear contra nós e de nos preparar armadilhas e  caminhos de morte. Por isso não podemos parar de orar e vigiar.
            Quantas vezes nós não nos encontramos em caminhos de derrota e de desolação por termos dado mais ouvidos a falsos amigos do que à voz de Deus.
            Por amor de nós o Senhor sonda os planos do nosso inimigo e os entrega em nossas mãos. Mas para isso precisamos estar sensíveis à sua voz e prontos para obedecê-la. Somente assim veremos a sua glória, somente assim veremos os seus exércitos, os cavalos e os carros de fogo que coloca a nossa disposição quando necessitamos do seu socorro.
            Muitas vezes o que nos falta é assumir nossa posição de servos do Deus vivo, ter mais convicção daquilo que cremos.
            Se estamos firmes nEle, não precisamos temer, pois não seremos confundidos nem seremos abatidos. A sua mão nos livrará não uma nem duas vezes, mas para sempre estaremos debaixo do seu cuidado e da sua proteção.

Por Roseli Yamaoca

Mensagem do Culto de domingo 22/01 - Por Pr. Valtair

           Os cananeus  eram inimigos dos judeus. Por sua idolatria e desobediência eram amaldiçoados  pelo próprio Deus. Segundo a Lei não eram  merecedores de nem uma migalha sequer a não ser de desprezo. Mas aquela mulher oriunda desse povo inimigo clamava agora por compaixão e misericórdia.
            Se esta mulher estivesse presa às leis do seu povo, suas raízes  e tradições, jamais se aproximaria de Jesus para pedir-lhe algo, jamais se curvaria perante Ele. Entretanto, diante da sua necessidade, deixou tudo isso de lado e veio a Jesus como serva,  chamando-O de Senhor e clamando por socorro.
            E ainda que a princípio Jesus tenha feito silêncio e não tenha lhe dado resposta alguma, ainda que tenha sido maltratada e humilhada pelos seus discípulos, ainda assim não desanimou,  mas  continuou a clamar. E até mesmo depois de ter ouvido palavras tão duras do Mestre, depois de ter passado por toda aquela humilhação e escárnio, não foi orgulhosa e não se deixou levar pelo burburinho da multidão; sujeitou-se  a tudo aquilo e manteve-se firme, pois grande era a sua necessidade e grande era a sua fé.
            Jesus reconheceu então naquela mulher alguém que não se deixava levar pelas circunstâncias e não se paralisava diante das humilhações, mas permanecia firme e confiante pois estava decidida a não sair dali sem a sua bênção.           E assim ele curou a sua filha e a abençoou.
            O que podemos aprender com este texto?
            Se pararmos para observar, assim como a mulher Cananéia, também fomos povo gentio, amaldiçoado por Deus e sem direito a nenhuma bênção sequer. Entretanto, ainda que sem merecimento, esse Deus que é justo, porém misericordioso também de nós se compadeceu. E por causa do Seu amor infinito, por intermédio do Seu Filho amado permitiu que apesar da nossa condição pecaminosa, fôssemos santificados por Ele, viéssemos a fazer parte do Seu povo e  a ser chamados filhos de Deus.
            Porém, muitos de nós  têm se esquecido disso. Não temos compreendido que se o Senhor se compadeceu de nós noutro tempo quando andávamos desgarrados como ovelhas, quanto mais hoje que  fomos  comprados por sangue e temos o Espírito Santo habitando em nós.
            Alguns não tem suportado o silêncio momentâneo de Deus  e diferentemente daquela mulher Cananéia, têm desistido diante da primeira palavra dura que recebem, desfalecido e enfraquecido na fé perante a primeira humilhação.
            O Senhor deseja que tenhamos com Ele um relacionamento de Pai e filho onde um conhece ao outro. O filho confia no Pai, sabe que ele o ama e irá suprir as suas necessidades; o Pai conhece o seu filho, sabe quando o seu clamor é sincero e provê aquilo que ele necessita.
O Mestre respondeu duramente à mulher pois  precisava mostrar aos seus discípulos que até mesmo dos gentios viria um clamor, que mesmo neles seria encontrada muita fé; quanto mais precisavam crer, perseverar e clamar aqueles que faziam parte do povo escolhido.
            Não podemos permitir que as palavras duras venham nos parar. Mesmo em meio a humilhações e desprezo, estejamos decididos a perseverar e continuar lutando pela nossa bênção. O Senhor não resiste ao clamor dos seus filhos, mas atende às suas necessidades.
Se você se sente enfraquecendo e enferrujando por conta do burburinho da multidão, não desista, mas lute, lute e clame ao Senhor. Ele fará cair dos seus olhos as escamas, lhe mostrará o caminho e ouvirá o seu grito de clamor.
Não olhe se você é cananeu ou gentio, apenas clame e Ele derramará sobre você “poder de filho”.
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.  O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. “    Romanos 8:14-18


Texto por Roseli Yamaoca